Símbolos do brasão da Diocese de Ourinhos

Conheça o brasão da Diocese de Ourinhos e o simbolismo que ele carrega, profundamente inspirado na localização, história e missão da circunscrição eclesiástica ourinhense.

Destacam-se no escudo os Cravos e a Coroa de espinhos, símbolos da Paixão do Senhor Bom Jesus, padroeiro diocesano.

Os 3 cravos em forma triangular remetem: a Santíssima Trindade, a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, bem como às Virtudes Teologais – Fé, Esperança e Caridade, e ao Tríplice Múnus recebido no Batismo: Reger, Santificar e Ensinar.

Recordam também a Missão, a Comunhão e a Participação que apontam ao mesmo objetivo: a vida comunitária eclesial em Cristo dos redimidos por seu Sangue.

As letras gregas Alfa e Ômega referem-se ao princípio e fim de todas as coisas sob o Verbo encarnado, Salvador do mundo.

A forma da partição do escudo aponta para esse mistério que vem do alto e inunda nossa humanidade. 

O Senhor é o centro – governa e protege a Igreja no amor do Pai pela força do Espírito Santo.

A cor vermelha simboliza o fogo da caridade e o Espírito Santo, assim como a vida, doação, audácia, valor, magnanimidade, vitória, honra, generosidade, martírio e, principalmente, a Paixão de Cristo e a nossa Salvação por seu Sangue derramado no madeiro.

O metal ouro evoca nobreza, autoridade, generosidade, ardor e descortino, bem como remete ao topônimo municipal e que batiza a diocese. 

A cor verde da coroa de espinhos simboliza esperança, alegria, honra, civilidade, cortesia, lealdade, liberdade, amizade e a natureza criada por Deus.

Os elementos externos representam as características da circunscrição eclesiástica:

Mitra, com suas ínfulas, recorda a autoridade eclesiástica de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem – Cabeça da Igreja.

Báculo simboliza o pastoreio episcopal e a Cruz refere-se ao governo diocesano.

No listel, o nome latino da Diocese de Ourinhos é acompanhado dos da data de sua criação: 30 de dezembro de 1998, na qual foi erigida canonicamente pela Constituição Apostólica “Parvauratana” do Papa São João Paulo II.